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Review The Legend of Zelda: Skyward Sword HD – Comandos de movimento frustrantes que mancham um jogo com excelente história

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O Melhor
História interessante
Boa variedade de cenários
Excelente banda sonora
O Pior
Controlos de movimento altamente frustrantes
Podia ter mais modernizações
70

Skyward Sword foi um dos jogos que me lembro de ver em apresentações da Wii e que fazia uso dos comandos de movimento para o combate e outras mecânicas no jogo. O máximo que tinha naquela altura era um jogo para a PS3 chamado Sports Champions que tinha um modo de gladiadores que fazia uso do Move para os combates, portanto ver este tipo de implementação num jogo completo parecia algo que me poderia interessar bastante.

No entanto, nunca tive nenhuma consola de mesa da Nintendo, sempre fui grande fã das suas portáteis e foi apenas na Switch, que acaba por ser um híbrido de ambas, que finalmente tive a oportunidade de experimentar este jogo, agora na versão HD que foi recentemente lançada.

Skyward Sword HD é um remaster em todos os sentidos da palavra, uma versão do jogo antigo com um esquema novo de comandos e resolução mais alta mas que mantém muitos elementos que não envelheceram tão bem. Vejamos.

Caído do céu

A história de Skyward Sword tem um bocado aquele elemento de “a princesa não está neste castelo”, típico da série Super Mario, mas acho que até resulta bastante bem porque o jogo faz uso desta premissa para desenvolver Link e os seus poderes até que finalmente consegue salvar Zelda.

There is only suffering | But Our Princess is in Another Castle! | Know Your  Meme

Link e Zelda vivem no Skyloft, uma ilha voadora que se encontra acima de um mar de nuvens e durante uma cerimónia que serve para armar Link como cavaleiro de Skyloft, ambos são atirados para a superfície da terra por um tornado, separando-os e dando assim início à sua aventura.

Ao longo da jornada, Link vai ter de encontrar várias partes de uma lápide que contém um mapa com as várias zonas que vamos visitar ao longo do jogo, com a ajuda da sua nova espada e de Fi, um espírito da Deusa que aparece diante Link.

zelda SSHD 1

A variedade de locais que visitamos é bastante boa e a maioria deles muda de certa forma ao longo da história, introduzindo novos desafios, zonas e inimigos. Isto reduz bastante a sensação de repetição e backtracking que muitas vezes existe neste tipo de jogos.

Um inimigo recorrente que vamos encontrar durante a história é Ghirahim, o principal antagonista do jogo que tenta usar os poderes de Zelda para ressuscitar o seu mestre Demise. É um vilão bastante interessante por causa dos seus maneirismos, que quase lembra um personagem de Jojo’s Bizzare Adventures.

Demorei quase 40 horas a terminar o jogo, acho que a história é bastante boa e madura, com um twist engraçado no final.

A tristeza do movimento

A maioria das ações em Skyward Sword HD são feitos usando os comandos de movimento dos Joy-Con. Como nunca joguei a versão da Wii não consigo comparar, mas a implementação dos comandos de movimento é um absoluto desastre.

O jogo perde constantemente a posição do comando, ao ponto de ter de fazer reset ao giroscópio a cada 10 segundos. Alguns combates são completamente abomináveis por causa disto.

zelda SSHD 2

O problema é que quando os controlos funcionam bem, o jogo é bastante divertido. O problema é que os controlos não funcionam bem em 90% do jogo e para piorar, a certa altura são punidos por usar o movimento errado em certos inimigos, aumentando ainda mais o nível de frustração.

Num dos últimos bosses, têm de o atacar rapidamente e com o ângulo certo ou ele regenera-se, tornando esta luta incrivelmente frustrante pois são facilmente punidos ao mínimo erro. Por causa disto, tive de fazer load de um save que por acaso tinha à parte antes desta luta e fui fazer o modo boss rush para ter o Hylian Shield, que é indestrutível e permite defender os golpes dos inimigos sem problema.

Coisas tão simples como voar são altamente frustrantes, pois o jogo não regista bem quando estão a voar para o lado direito, tornando complicado fazer curvas apertadas para esse lado. Inimigos em níveis mais avançados vão precisar que os ataquem de forma específica e caso não o façam, são punidos com um contra ataque. Uma das razões pela qual demorei tanto a terminar o jogo, foi o facto de não conseguir jogar em grandes quantidades para não ficar chateado.

zelda SSHD 3

Mesmo em modo portátil, os comandos são altamente frustrantes, usando o analógico direito para atacar no ângulo que queremos (o que acaba por ser mais consistente), mas depois temos de rodar a câmara com o dedo preso no botão L, tornando mais difícil manter vários inimigos no campo de visão durante os combates.

O modo Lock-On que permite focar num inimigo é simplesmente atroz, com um alcance muito curto e que leva a que soframos dano desnecessário porque Link se vira para o lado errado quando o botão não foca no inimigo que queremos, ou não foca de todo no único inimigo presente.

No entanto, a forma como o jogo é apresentado e o bichinho de saberem que se os comandos funcionarem, a experiência será bastante boa, faz com que fique sempre aquela vontade de pegar no jogo (caso contrário seria uma nova entrada na nova rúbrica “Não acabei”).

Gráficos, Performance e Som

Graficamente, Skyward Sword HD é literalmente isso: Skyward Sword, mas a maior resolução. Pelo que vi do original, poucos são os elementos que levaram alguma modernização gráfica.

A performance é boa na maioria do tempo, 60 fps constantes mas com algumas quedas geralmente causadas por explosões ou outros efeitos mais intensos no CPU.

A banda sonora é muito boa e um dos pontos mais altos do jogo. Algo que poderiam ter introduzido, era voice acting no jogo, em vez de termos de estar a ouvir pessoas a fazer barulhos ridículos enquanto lemos texto, seria interessante ter os atores que deram a voz aos personagens em Breath of the Wild ou Hyrule Warriors: Age of Calamity novamente neste jogo.

Conclusões

The Legend of Zelda: Skyward Sword HD é um jogo com uma excelente história, que fica manchada por controlos de movimento que introduzem níveis demasiado altos de frustração que normalmente não acontecem nestes jogos.

No entanto, acho que é um jogo que eventualmente devem experimentar, portanto o ideal seria esperar por uma promoção.

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