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Review Super Mario 3D World + Bowser’s Fury – Cat Mario

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O Melhor
Excelente Design de níveis
Muitos níveis e segredos para descobrir
Bowser's Fury
Banda sonora
O Pior
Vários bloqueios ao progresso
Alguns problemas de câmara levam a situações frustrantes
Algumas mecânicas originais da Wii U não funcionam bem em modo fixo
89

É sempre bom quando vemos lançamentos de jogos de consolas antigas que nunca tivemos nas consolas que temos neste momento. Super Mario 3D World saiu originalmente na Wii U em 2013 e é agora relançado na Switch, permitindo a muitos fãs do lendário canalizador finalmente jogar este título. Qualquer mudança em relação ao original é-me desconhecida portanto não deixem de comentar o que está diferente neste jogo.

Além disso a Nintendo incluiu Bowser’s Fury, um vislumbre para o que poderá ser o futuro da série na Nintendo Switch (ou até numa nova consola) e que nos deixou verdadeiramente entusiasmados.

Como este jogo é basicamente Cat Mario mas oficial, fiquem com o tema ideal para ouvirem enquanto leem esta análise.

Mundo de gato

Durante mais um dia normal no Mushroom Kingdom, um cano de vidro surge do nada e com ele uma pequena fada, que revela que Bowser raptou as outras fadas e as mantém cativas no seu parque de diversões no reino das fadas.

No entanto, Bowser aparece e rapta a última fada (como disse, um dia normal no Mushroom Kingdom) e toca a Mario, Luigi, Peach e Toad seguir o icónico vilão para recuperar as 7 fadas.

O reino das fadas segue a estrutura do típico Super Mario World, com vários mundos contendo diversos níveis que temos de completar até chegar à bandeira do fim.

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A principal mecânica deste jogo, é a transformação em gato. Com este poder, os personagens podem atacar com uma cambalhota, mas mais importante, trepar paredes, que permite descobrir segredos e colecionáveis que de outra forma estariam inacessíveis.

O mais impressionante deste jogo, é a forma como a filosofia do design de níveis se adapta perfeitamente a qualquer tipo jogo do Super Mario. Em cada nível, é introduzida uma mecânica diferente praticamente evita a sensação de repetição e vai subindo de dificuldade, misturando outras mecânicas para tornar o jogo desafiante.

Seja em Super Mario completamente 3D como Galaxy ou Odyssey ou até neste que é 3D com câmara praticamente fixa, existem sempre mecânicas novas que permitem explorar os cenários de forma única.

Neste jogo, além da transformação em gato temos tubos de vidro que por vezes se ramificam e permitem obter moedas ou estrelas, temos as cerejas que criam clones dos personagens que temos de controlar em simultâneo e é necessário um certo número de clones para aceder a partes escondidas dos níveis, existem certas caixas que podemos usar como um canhão que dispara continuamente, um helicóptero que permite saltar muito alto, máscaras de Goombas que fazem com que os inimigos não nos ataquem, entre outros.

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Mas nem tudo é perfeito. Existem alguns problemas com o posicionamento da câmara em certos níveis, tornando saltos que deveriam ser fáceis num autêntico pesadelo. Os Joy Con também não possuem analógicos confortáveis o suficiente para fazer movimentos mais precisos, levando a mortes desnecessárias.

Algumas mecânicas que requerem toques no ecrã da Switch não funcionam tão bem em modo fixo porque têm de usar o giroscópio do comando para controlar o cursor enquanto tentam fazer uma data de ações ao mesmo tempo, criando algumas situações frustrantes.

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Outro problema é aquilo que vou chamar Stargating. É parecido com Levelgating ou Timegating mas com estrelas.

Para progredirem para certos níveis, têm de ter descoberto um número específico de estrelas. Considerando que normalmente, na primeira vez que passam um nível não vão descobrir todas as estrelas, isto leva a que tenham de repetir níveis apenas com o intuito de obter as estrelas necessárias para progredir na história.

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Sou completamente a favor de existirem incentivos para que os jogadores completem o jogo a 100%, mas nunca quando isto bloqueia o progresso na história. Além disso, isto impede speedruns verdadeiramente otimizados, uma vez que é necessário fugir do caminho para obter algumas destas estrelas, aumentando o tempo dos níveis.

Existem vários mundos com imenso por descobrir, níveis secretos e muitas lutas de bosses que são bastante divertidas.

Bowser’s Fury e a visão do futuro

Bowser’s Fury é uma mudança engraçada face a 3D World. O jogo passa totalmente para 3D ao estilo de Super Mario Odyssey, mas mantém as mecânicas que foram introduzidas em 3D World e adaptam-nas para a nova perspetiva de forma perfeita (voltando a puxar o tema do design de níveis).

A principal novidade aqui e o que leva a entender isto como uma visão do futuro, é a forma como o mundo de jogo está construído. Mesmo em Super Mario Odyssey, a transição entre níveis era feita a partir de um mapa, mas em Bowser’s Fury, o mundo está ao nosso dispor sem a necessidade de qualquer loading ou transição.

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Aliás, os loadings neste jogo são praticamente inexistentes, apenas existem quando morremos e duram 2-3 segundos. Isto torna o mundo muito mais orgânico e vivo, sendo que a “transição”, é apenas a mudança na música.

Em Bowser’s Fury, Mario chega a uma ilha que está cheia de uma espécie de alcatrão. Este alcatrão foi causado por Bowser, que ficou gigante e entrou numa fúria descontrolada e cobriu grande parte da ilha.

A pedido de Bowser Jr, Mario tenta libertar Bowser desta condição, mas para tal vai precisar de reunir uns medalhões com a forma de gato, que permitem acender uns faróis cuja luz limpa o alcatrão.

O “stargating” existe neste jogo também, mas de forma muito melhor, uma vez que a história está dependente de obter estes medalhões.

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O loop de gameplay é interessante também. Enquanto nos aventuramos nas diversas zonas da ilha, Bowser surge ocasionalmente e temos de fugir dele ou apanhar um medalhão que o fará recuar. Podem até ver o progresso e quanto falta para ele aparecer, uma vez que a sua carapaça surge de dentro do alcatrão e vai subindo até começar a girar descontroladamente.

Quando Bowser aparece, o mundo muda completamente. Passa de colorido para escuro, com enormes tempestades e relâmpagos, Bowser faz chover raios de fogo e meteoritos, círculos de moedas e blocos escondidos surgem em sítios onde não aparecem de outra forma e a música passa do típico jazz para heavy metal (a banda sonora deste jogo é verdadeiramente fenomenal).

O mais interessante, é que quando estão a chegar aos últimos medalhões, Bowser começa a aparecer com maior frequência e capturar um medalhão já não o faz recuar, tornando essa parte do jogo bastante intensa e obrigando-vos a mudar a estratégia.

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Apesar de não ser tão grande como 3D World, Bowser’s Fury dura cerca de 3-4 horas mas é bastante divertido e uma verdadeira demonstração do que poderá ser implementado em jogos futuros.

Conclusões

Super Mario 3D World é um excelente jogo com todas as coisas que tornam os jogos Super Mario especiais. Design de níveis e mecânicas excelentes que reduzem a repetição, níveis desafiantes e com imensos segredos para descobrir e banda sonora agradável.

Bowser’s Fury, como disse, é um cheirinho do que virá nos próximos jogos da série, com um excelente contraste entre o clássico tema colorido e um mais adulto e negro e que consegue transitar para um mundo aberto, todas as mecânicas de 3D World de forma perfeita e intuitiva.

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Design
Ecrã
Performance
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