Falar de ratos e falar da Razer é uma boa combinação. Como prova disso, hoje trazemos a review do rato Razer Diamondback, uma peça mítica renovada na atualidade.
O Razer Diamondback é um rato gaming bastante completo, com um aspeto muito cuidado e bom funcionamento, especialmente interessante para os jogadores de FPS.
Trata-se da re-edição de um clássico, que poucos anos depois nos volta a surpreender. A serie Diamondback surgiu no ano 2004, com um sensor de 1.600 DPI. Foi modificado esteticamente poucos meses depois, mantendo o seu sensor. Poucos anos depois, em 2007, o seu sensor foi melhorado para os 1.800 DPI.
O Razer Diamondback é a re-edição de um clássico, que mantém a sua essência mas com um melhor sensor e design
Não há dúvidas que desde 2007 as coisa mudaram muito, e hoje temos um dispositivo com um sensor de 16.000 DPI de 5ª geração que não tem nada a ver com as primeiras versões. O interior é uma versão melhorada das edições anteriores, e o exterior uma adaptação aos novos tempo.
Vamos analisar ponto por ponto para conhecer os seus melhores aspectos, mas também os seus defeitos.
Razer Diamondback: especificações completas
O Razer Diamondback é um rato todo-terreno, muito versátil e apto para todos os públicos, e não o dizemos apenas por ser um rato para destros e canhotos.
- Sensor de 16.000 DPI de 5ª geração.
- Reconhecimento de até 210 polegadas por segundo, 50g de aceleração.
- Ultrapolling de 1.000 Hz.
- Iluminação RGB Chroma com 16,8 milhões de cores.
- 7 botões Hyperesponse programáveis.
- Design para destros e canhotos.
- Cabo USB de fibra trançado/manga.
- Medidas: 125 x 60 x 30 mm.
- Peso: 89 gramos.
Design melhorado
O design do Razer Diamondback é, de alguma forma, a adaptação de um clássico, como é o caso dos novos modelos Mustang da Ford: é preciso renovar sem perder a essência.
Este rato mantém o seu design de forma similar às versões anteriores, assim como a curvatura dos seus botões principais Esta curvatura faz com que seja muito cómodo de apoiar com os dedos nos botões principais, já que de alguma forma os mantém firmes.
A ergonomia do rato é realmente notável, o qual se ajusta à mão sem necessidade de curvas extravagantes, e, como já referimos, serve tanto para destros com canhotos. Contudo, se tiverem a mão grande, pode não ser tão cómodo, já que não é um rato alto. Alguns utilizadores sentirão que a mão fica no ar. É um rato para quem usa um Palm Grip.
É um rato para destros e canhotos, simétrico e funcional
Em cada parte lateral, o rato conta com um grip de borracha para facilitar a pega, que para nós, fica um pouco para atrás de posição do polegar. Mas mesmo assim, não é nada alarmante.
Em relação aos botões, o Razer Diamondback oferece dois botões em cada lateral. A parte esquerda (se forem destros), é muito utilizada em todo o tipo de jogos, enquanto que a parte direita já não tanto, por não ser ergonómico. Mas o mesmo acontece com se forem canhotos, pelo que em qualquer situação o rato adapta-se às necessidades.
A roda do rato está coberta de uma borracha que melhora a pega dele, e a sua rotação é correta, mas é um pouco ruidoso e duro. Não é que faça imenso barulho, mas transmite menos suavidade que o habitual.
Em relação à iluminação, o que podemos dizer? É um dispositivo com iluminação Chroma, pelo que conta com LED’s que podemos personalizar com o software Synapse. Tem uma banda de luz nas laterais que lhe dá um aspeto realmente impressionante, com uma difusão muito suave da mesma, e que realça a sua linha de um modo espectacular. Esta banda de luz é composta por 19 LED‘s diferentes, que podemos configurar como quisermos. Muito bem Razer.
Além da banda de luz, também podem personalizar a iluminação do Logo da Razer e a própria roda do rato. Tudo de forma independente e ajustando os ciclos de cores, tempos, velocidades… Uma maravilha da personalização.
O mais bonito deste rato é a banda de luz, que podemos personalizar infinitamente
Depois de utilizar este rato durante uns dias, pensamos que realmente seria muito interessante que, e atenção Razer que vos estamos a dar esta ideia de graça, desenvolvessem um rato com uma iluminação inferior mas que de alguma forma não tocasse diretamente no mousepad com a zona da luz, para que a luz se refletisse no mousepad e víssemos o rato iluminado por de baixo. Seria um efeito espectacular e que estenderia a iluminação do rato para fora dele. Como se estivesse a flutuar.
Em relação à parte inferior do Razer Diamondback, mantém o design dos seus antecessores, com três apoios de borracha, dois na parte frontal e outro na parte traseira. Isto reduz o atrito ao não ter mais apoios nas laterais, o que se agradece ao deslizar o rato.
Funcionamento único
O funcionamento deste rato é muito bom, suave, preciso e com uma resposta instantânea aos nossos movimentos. A resolução do sensor não se nota realmente e permite jogar com a precisão que provavelmente nunca tenhas experimentado.
Os botões são muito sensíveis aos cliques, tendo uma distância de ativação muito corta, o que dá a possibilidade de fazer mais cliques em menos tempo, algo muito importante para um bom gamer.
Em relação aos botões laterais, como vimos, no nosso caso estes parecem muito úteis próximos do polegar, falando dos do lado esquerdo que usamos. Sem esquecer a existência de botões do lado oposto, para quem for canhoto, mas que no nosso caso ficaram sem uso.
O Razer Diamondback é um rato suave, preciso e com boa resposta
O rato não é, infelizmente, um rato sem fios, nem tem um peso ajustável. São as duas coisas que podemos criticar. De resto, o seu deslizamento no tapete é ótimo, o reconhecimento da superfície muito bom e os botões respondem como deve ser.
Gostaríamos que a roda do rato fosse um pouco mais suave no seu funcionamento, mas cumpre com o seu propósito na perfeição. Além disso, ao pressionar, a resistência que oferece é boa.
Software com poucas novidades
Como sempre, se precisam de alterar algumas configurações nos dispositivos da Razer, precisam de instalar o Synapse. O software da Razer permite, além de configurar os botões do rato, a sua sensibilidade e calibrar o mesmo, personalizar a iluminação ao nosso gosto.
Para isso, desde a secção de “Iluminação” podemos aceder ao “Configurador de Chroma”, onde veremos um esquema do rato com diferentes LED’s que integra e todos os efeitos que podemos aplicar-lhe a cada um deles.
As combinações são praticamente infinitas, e se lhe dedicarem uns minutos para o personalizar, podem ter um rato único com um aspeto impressionante.
Packaging
O packaging, pelo menos a desta versão do rato, é ajustado ao tamanho, sem nada que chame muito a atenção. É uma caixa de pequenas dimensões que se abre e que permite ver outra caixa de plástico. Por grande pena nossa, não inclui uma bolsa de transporte, nem nenhum outro extra.
A parte traseira da tampa da primeira caixa mostra-nos uma mensagem do CEO da Razer, que nos recorda o nascimento deste rato, revolucionário na altura, e que o tempo o ajudou a melhorar.
Dizemos que esta caixa não tem nada que chame muito a atenção, mas existe outra versão de coleccionador com uma embalagem muito mais premium, para os que não queiram deixar passar a oportunidade de ter esta versão na sua coleção de dispositivos gaming míticos.
Vale a pena a compra?
O rato Razer Diamondback é um rato que podíamos qualificar como uma aposta segura. Os seus vários botões programáveis, o seu fantástico deslizamento e sensibilidade e o seu aspeto personalizável são os seus pontos fortes.
Contudo, pode ser que não estejam a procura de algo tão bonito, mas sim mais funcional. Este rato não é wireless, não tem muitos botões e o seu peso não é ajustável. Contudo, é um rato equilibrado e perfeito para quem quiser um rato eficaz e que não falhe.
O seu preço ronda os 80€, pelo que é muito mais barato que outros ratos Gaming deste nível de qualidade, mesmo que não pareça assim tão barato.
Contudo, é um investimento no bom serviço que prestará enquanto o tiverem!