Review: Diablo 3 Eternal Collection Switch

Loot Portátil

Imenso Conteúdo
Excelente Performance
Experiência Diablo portátil
Alguns problemas de contraste
Leve compromisso gráfico
85

 

Diablo 3 foi um jogo bastante controverso quando saiu, com vários problemas de servidores e uma Auction House que permitia trocar itens por dinheiro real, que levou a diversos exploits e problemas de economia no jogo.

As versões de consola lançadas posteriormente foram muito bem recebidas, a Auction House desapareceu, traziam todos os conteúdos e updates até então e, a jogabilidade foi completamente refinada para se adaptar aos comandos.

Apesar do lançamento complicado, Diablo 3 é agora um excelente RPG

Passados vários anos, a Blizzard decide portar novamente este jogo, desta vez para a Swittch naquele que seria um enorme desafio dadas as especificações mais modestas da consola mas, a meu ver, conseguiram lançar uma excelente versão que podemos levar para todo o lado.

Horas e horas de conteúdo

Quer façam viagens rápidas, longas ou simplesmente só joguem em casa, Diablo 3 tem conteúdo de sobra para todas as ocasiões. Podem jogar as campanhas do jogo base mais Reaper of Souls. Também podem começar a jogar as aventuras logo ao ligarem o jogo pela primeira vez. Além disso, podem utilizar imediatamente a nova classe Necromancer, que se tornou na minha favorita, ou criar um personagem sazonal, que confere recompensas exclusivas ao fim de cada temporada.

Ainda têm mais 6 personagens para escolher e passar missões com cada uma. Podem ainda chamar amigos para jogar online, ou simplesmente em cooperação local até 4 jogadores, uma adição muito boa, considerando as capacidades portáteis da Switch.

Muito conteúdo para todas as ocasiõe, num jogo incrivelmente acessível

Caso não tenham já jogado Diablo nas consolas ou PC, fica aqui um pequeno resumo da história. O jogo passa-se 20 anos após os eventos de Diablo 2, e o vosso personagem conhecido por Nephalem que chega a New Tristram para investigar a queda de uma estrela. Acontece que essa estrela é na realidade uma pessoa, o Stranger e a descoberta da sua identidade vai levar o jogador a enfrentar o exército do Inferno, que tenta a todo o custo renascer Diablo, o Senhor do Inferno.

A campanha está dividida em 4 atos, com cenários que vão desde a típica zona rural medieval a desertos, esgotos, catacumbas, fortalezas na neve e zonas infernais. Ainda têm a campanha de Reaper of Souls, na qual vão enfrentar Malthael, a personificação da morte no universo de Diablo.

Loot, Loot, Loot

O principal objetivo de Diablo, é obter o melhor equipamento possível para o vosso personagem. Acaba por ser uma espécie de ciclo, no qual têm de obter loot, para poderem aumentar a dificuldade e obter loot ainda melhor, e por aí fora.

O sistema de drops está muito bem feito, uma vez que raramente vão estar muito tempo com cada peça de equipamento, antes de receberem uma nova com melhores efeitos. Estes drops podem vir de bosses, ou até quando menos esperam, como abrir um baú ou matam um inimigo qualquer aleatório.

A demanda por equipamento é bastante viciante e faz-nos querer sempre melhorar o personagem

A frequência com que recebem equipamento capaz de vos aumentar as estatísticas, é afinada de forma a vos manter sempre agarrados ao jogo pois quase conseguem adivinhar que vem aí uma nova peça e quando recebem mais cedo, é sempre uma enorme surpresa.

Apesar da jogabilidade acabar por ser repetitiva, visto que vão estar limitados até 3-4 ataques dependendo da classe, o interessante é ver o quão mais rápido conseguem derreter os vossos inimigos ao receber uma arma nova que aumente bastante o vosso DPS (Dano por segundo). Também podem fazer Transmog para transformar uma peça de equipamento noutra que vos agrade mais, sendo que não ficam presos a uma determinada peça só porque tem efeitos muito bons.

Um destes Transmogs permite transformar a vossa armadura na de Ganondorf, permitindo que se pareçam com o vilão de Legend of Zelda. É um de vários conteúdos exclusivos da Switch, entre os quais se inclui um Amibo.

Gráficos e Performance

Graficamente, nota-se que Diablo 3 na Switch fez alguns compromissos no que toca a densidade dos cenários e outros elementos. Mas Diablo 3 nunca foi um jogo cujo poderio gráfico era uma referência. Ainda assim, é um jogo bastante agradável do ponto de vista gráfico e considerando que estamos numa consola portátil, não me posso queixar, especialmente quando consegue meter mais de 50 inimigos no ecrã e não cair das 60FPS.

Apesar do compromisso gráfico, Diablo 3 tem uma performance invejável na Switch mesmo em modo portátil

A performance do jogo é de sonho e mesmo em modo portátil o jogo não cai das 60 FPS, apesar do ecrã mais pequeno ser menos confortável para os olhos, dada a quantidade de elementos em certas alturas. Apenas de referir que algumas zonas são bastante escuras e o contraste do ecrã torna difícil ver certos elementos, especialmente se estiverem na rua, cuja luminosidade torna praticamente impossível jogar este jogo.

Conclusões

Diablo 3 Eternal Collection na Switch é um jogo fantástico e incrivelmente viciante. O facto de o podermos levar para todo o lado é sem dúvida a cereja no topo do bolo e estamos perante aquele que não só é um dos melhores RPGs da Switch, mas também um dos melhores jogos no geral.

Gostam de Diablo? Que acham desta versão da Switch?

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Design
Ecrã
Performance
Autonomia
Autonomia e alcance
Câmaras
Ecossistema
Qualidade/Preço
Ergonomia
Audio
Micrófono
Personalização
Video
Fotografia
Conectividade
Final Score