Recentemente fomos ao evento da Philips e da AOC, em Lisboa, onde foram apresentados os novos monitores destas marcas e hoje vamos analisar o topo de gama da AOC Ultra HD 4K U3277PQU. Preparem-se porque é mesmo fantástico.
Em termos de dimensões é de 32 polegadas, o que é objetivamente grande, mas esta enorme área tem muitas vantagens: para trabalhar podemos ter vários documentos abertos ao mesmo tempo, lado a lado, e interagir com todos em simultâneo, e assim já não se perde tempo a trocar de janela e a alternar entre ficheiros. E quem trabalha com edição de imagem e vídeo, também tira mais partido de uma área maior e consegue ver com mais detalhe aquilo em que está a trabalhar.
É um ecrã gigante que permite multi-tarefas como nenhum outro
Para descontrair e ver um filme, normalmente, quanto maior melhor, e a experiência é muito mais imersiva, principalmente nos jogos. Na altura de socializar podemos ter o Facebook de um lado, YouTube noutro, dividindo até o ecrã ao meio e também o Skype, por exemplo, estando tudo com um tamanho legível.
E relativamente ao tamanho faço apenas um parêntesis. Este monitor é de facto grande e está provavelmente no limite, e acho que maior que isto talvez seja melhor um formato curvo que seja mais agradável para a nossa visão periférica. E já existem modelos de 34 polegadas, curvos de lado, como o Philips que vimos no evento. A desvantagem é que a resolução é inferior à deste AOC, que é 4K (3840 por 2160), ou seja 4x superior ao Full HD. E se ainda não estiverem à vontade com estes conceitos, recomendo o este curto vídeo explicativo.
E além disso, o painel é IPS, contando assim com cores nítidas, que são mais de 1 bilião, e tem largos ângulos de visão, o que é fundamental para designers e profissionais que trabalhem com imagem e vídeo. E esta é uma grande diferença e uma melhoria relativamente ao monitor 4K da Samsung que testámos há uns meses, e que é o que tenho usado. No entanto, onde este AOC perde é no tempo de resposta que é de 4 ms, que embora não seja muito, é mais do que 1, que é o valor do Samsung. Ainda assim, a frequência é de 60 Hz e pessoalmente não notei nenhuma diferença, aliás, o desafio foi mesmo o computador conseguir aguentar o jogo com esta resolução e com este número de fps, ou seja, imagens por segundo.
Outro ponto positivo é a tecnologia Flicker Free que ajusta a luminosidade do ecrã, de uma forma impercetível mas que ajuda a não cansar a vista de quem passa várias horas em frente ao monitor.
Relativamente ao exterior, além da sua simplicidade e elegância, importa referir que este AOC é muito mais ajustável que o Samsung e permite fazer quase tudo: ajustar a altura, a inclinação, e até rodar para ficar na vertical. E atrás, tem um sistema de encaixe para se fixar na parede ou usar outro suporte.
De lado, tem 4 portas USB, que são úteis para ligar uma pen, ou um comando, rato teclado, e além das ligações esperadas: VGA, DVI, DisplayPort e HDMI, suporta também MHL para se poder ligar um tablet ou telemóvel com esta tecnologia, tornando-o assim num monitor super versátil. E conta também com ligação para auscultadores e duas colunas internas, que não têm uma qualidade extraordinária, mas podem servir para alguma emergência.
Finalmente, o preço, 1000€, que sim, é um valor elevado, no entanto um ecrã é um investimento que dura muitos muitos anos, e sendo que olhamos para ele todos os dias, creio que é importante escolher um com qualidade. E se quiserem ver mais detalhes técnicos, podem seguir este link.
E em resumo, para quem procura um ecrã grande, com boa qualidade de imagem, elevada resolução e cores vivas, ajustável, e com muita conectividade, este AOC é uma ótima opção. A desvantagem é talvez o preço mas, no geral, não vi nenhum ponto negativo de maior.
E vocês, ficaram convencidos com este monitor? Acham que é demasiado grande? Será que justifica o preço?
