Review MSI B250M Mortar: análise no campo de batalha

Construção
88
Funcionalidades
84
Interfaces / Conexões
90
Review dos Leitores2 Votes
88
Construção e design
Steel Armor e controlo ESD
Conexão M.2
87

Com a chegada de uma nova geração de processadores é habitual vermos as linhas de motherboards renovadas com novos chipsets revistos e atualizados. Com isso em mente, foi lançada a MSI B250M Mortar para melhor servir os novos processadores kabylake da Intel.

O chipset B250 em que esta motherboard se insere é um dos chipset de entrada no segmento de gaming e voltada para processadores bloqueados, aqueles sem o K no nome.

A placa conta com suporte para processadores de socket 1151, o que engloba não só a 7ª geração conhecida como Kabylake, como também a 6ª geração, designada por Skylake. Contudo, algumas funcionalidades apenas estarão disponíveis para Kabylake, como por exemplo, nestes processadores, a RAM poderá correr a 2400 MHz, mas nos Skylake o máximo continua a ser 2133MHz. Apesar dessa capacidade dos processadores, o chipset B250 limita-as aos 2133 MHz.

As motherboards com chipset B250 trazem algumas melhorias interessantes face às B150, olhando às especificações, com suporte a M.2, quase todas as portas SATA, ou todas em alguns casos, são SATA III, conta com várias portas USB 3.0 e ainda com suporte USB Tipo-C.

Mas vejamos então com o que podemos contar nesta MSI B250M Mortar em análise

Unboxing e primeiras impressões

Ao abrir a caixa temos a motherboard à vista e apenas pelo olho conseguimos notar logo a qualidade de construção, que é confirmada quando pegamos na placa e verificamos o seu peso e resistência.

A placa vem acompanhada de alguns acessórios, além do habitual painel IO, ou espelho IO, e manuais, contamos com dois cabos sata que podem ser úteis, um direito e um em L ou 90º. Outra coisa que traz, é o disco DVD com os controladores, que no nosso caso não usámos por não usarmos leitor de disco nos nossos sistemas.

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Olhando à motherboard reparamos numa série de melhorias em relação à B150M Mortar da MSI, além da temática que tomou mais tons de cinzento. É visível o reforço da construção da placa, logo quando vemos a protecção do painel traseiro, com uma placa metálica. E também podemos verificar o que a MSI designa como Steel Armor no principal PCI e na ligação M.2.

A MSI teve em conta a colocação das diversas interfaces. Por exemplo, afastou os pins das ventoinhas para longe do processador, como o do cooler deste, o que nos permite montar um cooler maior sem nos preocupar-mos com a ligação da fan à placa. A única coisa que fica realmente fora do nosso alcance é a ligação M.2.

A placa no sistema

A esta MSI B250M Mortar juntámos um processador i5 7600k, com 16GB G.Skill Aegis de 2800mhz, que correram a 2400mhz, um cooler Noctua NH-L9i e um SSD Samsung 850 EVO de 250GB (SATA3), com uma GTX 1060.

O único problema que tive neste processo foi com a protecção do painel traseiro, que batia com na ventoinha traseira da caixa, uma Antec GX330. Isto forçou-me a retirar a ventoinha desta posição, visto que não a conseguia adaptar noutro ponto aqui. Assim, podemos dizer que a motherboard não será compatível com todas as caixas, neste aspecto, ou todas as ventoinhas.

A BIOS da MSI é bastante intuitiva e de fácil navegação. Podemos fazer uma série de tarefas nesta, menos overclock a sério pois a motherboard não é voltada para isso, tendo algumas opções fundamentais para isso bloqueadas. Temos a opção de OC, mas as opções estarão bloqueadas, para aumentar os valores pelo menos. Podem fazer underclock, o que é bom até, principalmente se quiserem reduzir os consumos do vosso sistema, uma boa opção para um servidor, por exemplo.

Podem neste menu definir a velocidade das vossas memórias RAM, ainda que estejamos limitados a 2133 MHz. Podem ativar pelo menos o perfil XMP para garantir as definições ideais para memórias que estão a usar.

Na BIOS, ou UEFI, da MSI podemos verificar o estado do sistema, como as velocidades dos componentes e respetivas temperaturas. Podemos ver a que velocidade estão a operar as ventoinhas do sistema, tanto do cooler do processador como da nossa caixa, e até gerir os perfis destas.

Ao explorar a BIOS, temos uma opção interessante, GO2BIOS. Ao ativar esta, podemos aceder directamente à BIOS ao ligar o sistema, ficando a pressionar o botão de energia por cerca de 4 segundos, sendo que não precisamos de espancar o F2 ou DEL durante o inicio para entrar na BIOS.

Alguns testes ao sistema

É sempre algo difícil realizar testes numa placa mãe, principalmente hoje em dia, onde temos especificações muito boas nos componentes de gama média, não existindo uma brecha tão grande para os componentes de topo como há uns anos.

Ainda assim procuramos correr alguns testes standard e ver como o sistema se comportava. Corremos algo simples para ficarmos com uma ideia das capacidades, para termos uma noção geral do sistema, principalmente de forma voltada para gaming que é o típico sistema a que estas motherboards se destinam olhando ao mercado mainstream.

Com isso em mente, analisamos o sistema apresentado com as ferramentas do 3DMark, sendo que no Fire Strike Ultra o sistema alcançou os 3.090, e no Fire Strike Extreme obtivemos um resultado global de 5.880 pontos, e no PCMark 8 com o Home Conventional, obtivemos 4.233 pontos.

Olhando à capacidade de processamento do sistema, corremos a ferramenta de teste do Cinebench R15, que realiza a renderização de uma imagem e classifica o sistema com base no tempo que levou. Neste teste obtivemos o resultado global do processador 414cb, e 96,17 fps no OpenGL.

Para verificar os tempos e velocidade de leitura e escrita dos discos, neste caso, um disco SSD, corremos o CrystalDiskMark, que nos deu, em média de três testes, valores normais para este SSD, com 518 MB/s de leitura sequencial e 498 MB/s de escrita sequencial.

Veredito final

É uma excelente motherboard para quem não se preocupar com overclock ao processador, com a qual conseguem ter suporte para uma série de componentes, como ainda contar com portas extras para futuros upgrades. No caso de usarem placas gráficas AMD, contam também com a possibilidade de usarem duas placas através de crossfire.

Além das suas especificações físicas, que incluem suporte de interface M.2, como os extras do Steel Armor nesta slot e no principal PCI, contamos também com uma vasta gama de aplicações, fruto das parcerias da MSI, que podemos ou não usar conforme a nossa vontade.

Tudo isto, sem esquecer o design, pelo menos na minha opinião, é bastante bom. Mas mais importante, a sua qualidade de construção sólida dá-nos bastante confiança.

Podem adquirir esta MSI B250M Mortar por um valor em torno dos 90€, como temos na Amazon ES, ou a versão branca desta com a temática árctica, por um extra em torno dos 110€ na mesma Amazon ES.

Resumo das especificações
  • Socket: LGA 1151;
  • Chipset: Intel B250;
  • Form Factor: Micro-ATX / mATX
  • Memória RAM: até 64 GB em 4x DDR4 2400 / 2133 MHz, dual-channel;
  • PCI-Ex16: 2
  • PCI-E Gen: Gen 3
  • PCI-Ex1: 2
  • SATA III: 6
  • M.2: 1
  • Painel frontal:
    • USB 3.1: 2 (Gen1, Type A)
    • USB 2.0: 4
  • Painel traseiro:
    • USB 3.1: 3 (Gen1, Type A) + 1 (Gen1, Type C)
    • USB 2.0: 2
    • Audio ports: 6
    • DisplayPort: 1
    • DVI-D: 1
    • HDMI: 1
  • CrossFire: Sim;
  • SLI: Não.
  • Energia: 6 power phases;
  • Áudio: Realtek ALC892;
  • LAN: Intel I219-V.

Podem ver mais informação no site da MSI.

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