O RGB está em todo o lado, e claro que as ventoinhas não escapam, uma vez que são um dos principais componentes de decoração nos nossos sistemas. A Antec tem as suas voltadas para RGB, as Antec Rainbow 120, o que é interessante vindo da companhia que geralmente apenas aposta no LED azul como nos seus coolers e caixas.
Unboxing e Primeiras Impressões
A sua apresentação é muito simples, como em geral é no caso das ventoinhas e nos produtos da marca. Mas a Antec consegue chamar a atenção em algo, no desenho destas ventoinhas, com um efeito espelhado nas suas lâminas.
Pensadas em airflow, são ideais para colocar na caixa, seja a colocar ou a tirar ar, e não tanto para colocar num radiador.
Ao abrir a caixa encontramos a nossa ventoinha, de 120mm neste caso, e 4 parafusos para a sua montagem.
À parte das lâminas espelhadas, a ventoinha é bastante simples, com uma moldura de 25mm de largura, preta com formato clássico e um conector de 3 pins, sem PWM portanto, o que é uma pena.
A ventoinha em si é capaz de rodar a uma velocidade máxima de 1 200 rpm com um fluxo de ar de algo como 42,62 CFM com um ruído máximo de 24,8 dBA, segundo a marca. Em termos energéticos, a ventoinha requer os habituais 12v, o que resulta num consumo de 0,3A.
Outra coisa que salta à vista na ventoinha, é um botão que tem pendurado por um cabo de coisa de 3cm. Este botão é a única coisa que nos permite alterar entre sete cores pré-programadas, incluindo o RGB, igual ao que vimos na caixa Antec GX1200.
Porquê Antec, porquê?
Além do efeito espelhado, e dos LEDs anunciados, a ventoinha não tem nada de destaque, e a falta de PWM para uma ventoinha com um PVPR de 15€ é algo grave, seria assim tão caro?
- Dimensões: 120 x 120 x 25 mm;
- Voltagem: 12V;
- Corrente: 0,3A;
- Velocidade MAX: 1 200 RPM;
- Fluxo de Ar: 42,62 CFM;
- Ruído: 24,8 dBA;
- Conexão: 3-PIN.
Mas como se porta?
Bem, sendo uma ventoinha de 3-pins, seria difícil obter uma leitura do número de rotações para determinado nível. Por isso, recorremos a um controlador de ventoinhas, o Lian Li PT-FN2, que permite colocar a ventoinha em três diferentes níveis da sua capacidade, 60%, 80% e 100%
Ou seja, sendo que a 100% esta Antec Rainbow tem cerca de 1 200 RPM, teremos algo como 960 RPM a 80% e perto de 720 RPM para 60% da sua capacidade máxima.
Nos três níveis de carga, posso dizer que apenas no nível máximo, o ruído se tornou chato.
Contudo, a 80%, a cerca de 960 RPM, já é notório, mas não creio que seja o suficiente para chatear, uma vez que o teste foi feito com a ventoinha ao ar livre, fora da caixa.
Com a ventoinha montada no sistema, posso dizer duas coisas:
- Não dei por ela no meu sistema no que diz respeito a ruído, e tenho a caixa a coisa de 50cm de mim;
- Usei o efeito RGB, e posso dizer que ilumina bastante bem o sistema com boas cores, pena mesmo não permitir qualquer controlo.
Antec Rainbow – boa compra?
Se procuram uma forma de dar vida ao vosso sistema sem arrombar o porquinho mealheiro, estas Antec Rainbow podem ser a opção encontrando-as em torno dos 15-20€ na Amazon, longe dos preços das ventoinhas RGB da Corsair e NZXT por exemplo.
Contudo, o lowcost tem os seus custos, e neste caso é a falta de controlo que temos nas ventoinhas. O controlo das suas rotações apenas pode ser feito por controladores analógicos, e para alterar os perfis de iluminação, que são limitados, temos de o fazer por um botão que fica no interior da caixa.
A Antec tem seguido pela aposta mais simples e lowcost com os seus componentes, já que também nos coolers a água não apresenta qualquer tipo de suporte ao contrário de outras marcas.
Pode não ser a melhor aposta da marca, pelo menos em Portugal, onde o cuidado com o aspecto dos sistemas tem crescido bastante nos últimos tempos.