Jogo Overwatch e isto é o que penso sobre Paladins

Neste artigo quero dar a minha opinião sobre o jogo Paladins. Sou um jogador habitual de Overwatch e até agora não queria/podia experimentar o Paladins. Na realidade não me chamava a atenção, principalmente porque todos diziam que era uma cópia do Overwatch. Contudo, decidi instalá-lo e tirar as minhas próprias conclusões.

Há algum tempo que jogo Overwatch, concretamente desde julho. Desde o principio que adoro este jogo. Cada personagem é única e conseguir controlar cada uma pode levar muito tempo… acreditem, muito tempo! Além disso, tudo funciona como deve ser: os mapas não têm bugs, as comunicações são fluídas, os servidores funcionam e o sistema é intuitivo e fácil de entender. É certo que não é perfeito, mas até agora a Blizzard tem feito um excelente trabalho.

Paladins é muito parecido em muitos aspetos, mas contém outras características de outros MOBA’s. O sistema de cartas e de melhoras de cada personagem durante o jogo podem marcar a diferença e tornar o jogo mais complicado e imprevisível. Além disso, o ser gratuito e ter os heróis bloqueados lembra-me LoL.

Em fim, deixemos isso de lado e saltemos ao que realmente importa: as minhas primeiras impressões e opiniões sobre o jogo.

Paladins: primeiras impressões

Ao abrir o jogo pela primeira vez não podia evitar ouvir na minha mente “É uma cópia do Overwatch“. É que na realidade começa da mesma forma, com um tutorial no qual és um Soldado (Soldado 76, és tu?). Mesmo assim, o design do jogo e as habilidades do herói são diferentes.

Depois do treino, entrei no menu principal e comecei a procurar uma partida. Fiquei surpreendido pela velocidade com a qual o sistema encontra o jogo, já que é muito mais rápido que no Overwatch. Além disso, o principio do jogo lembrou-me bastante o LoL e CS:GO. O LoL no momento de escolher o herói, e o CS:GO quando está a procurar os outros jogadores.

Lembra alguma coisa?

Ao entrar no jogo escolhi o “Fernando”, um Tanque muito parecido ao Reinhardt do Overwatch. A primeira partida foi extremamente fácil, já que a mecânica era igual: proteger com o escudo e atacar os inimigos mais próximo. Se não fosse pelo design, diria que estava a jogar uma beta antiga do Overwatch.

No segundo jogo comecei a jogar com a Kinessa, que me lembrou imediatamente a Widowmaker. Novamente foi muito fácil e familiar. Acho que de certa forma comecei com alguma vantagem em relação aos outros jogadores que nunca jogaram Overwatch. Mas mesmo assim, estava a ser divertido.

Estava a ser divertido, mas haviam muitas coisas que não entendia: O que eram as cartas que apareciam ao principio? Que melhorias devia comprar durante o jogo? Porque alguns heróis estão bloqueados? Tinha uma pequena ideia de tudo, mas precisava de uma melhor explicação, pelo que comecei a ver os vídeos no YouTube de Paladins.

Não é tão bonito como o Overwatch, mas é muito divertido

Depois de ver quase todos os vídeos do canal de Hi-Rez, comecei a jogar novamente, mas desta vez tentando aumentar o nível da minha personagem. Agora conhecia melhor as habilidades da Kinessa, pelo que me pude concentrar mais no design do jogo e nos mapas.

As personagens não são tão carismáticas como em Overwatch, nem estão tão bem desenhados e os seus movimentos não são tão realistas. Mesmo assim, cada personagem é única, inconfundível e difícil de aperfeiçoar. Os primeiros jogos, que jogas contra bots, foram mais fáceis. Mas a medida que aumentas de nível é preciso utilizar combos de especiais e uma melhor composição da equipa.

Falando do design, há uma coisa que me decepcionou bastante: os mapas. No modo Payload apenas vi um mapa, e no modo Siege, três mapas completamente simétricos. Se no Overwatch já me queixo de que tem poucos mapas, e tem 13 completamente diferentes, em Paladins nem sei o que dizer.

Update: Vi que na realidade conta com mais mapas, mas não sei porque razão é que só vi esses durante o jogo.

Além disto, acho que os tipos de jogos não te convidam a conhecer um pouco mais o mapa e a flanquear. O importante é matar e mover a carga em todas as situações, pelo que depois de um tempo se transforma em algo aborrecido.

O bom e o mau de Paladins

Como jogador de Overwatch, é impossível para mim não o comparar com o Paladins. Existem muitas coisas parecidas, mas não entrarei em detalhes sobre qual copiou qual, já que considero que os dois recolheram ideias de outros jogos mais antigos. Além disso, se temos em conta que o jogo Global Agenda, a Blizzard tem tudo a perder. Simplesmente quero dar o meu parecer em relação ao jogo e as impressões que tive ao respeito.

É um jogo divertido, com alguns heróis bastante interessantes, mas acho que lhe falta um pouco do trabalho em equipa que tanto gosto. Um só jogador não pode ganhar um jogo e é por isso que é necessário escolher diferentes classes e programar estratégias no momento. Mas isto não se pode fazer da mesma forma que no Overwatch por uma simples razão: o sistema de comunicação deste jogo não está bem desenvolvido.

É certo que tocando “V” podemos aceder a uns comandos rápidos, e com “Enter” escrever, mas isto é coisa do passado. Se existisse uma forma de utilizar o microfone para falar com os nossos companheiros e organizar melhor o ataque, seria genial. Um menu rápido mais visual e atrativo também estaria bem, e que realmente se ouvisse a voz de cada personagem também.

No Overwatch, um tanque é tão importante como um suporte ou um DPS. Contudo, neste jogo o que vejo é que o que interessa é matar. Repito, apenas o joguei durante algumas horas, pelo que suponho que a medida que vamos aumentando de nível, os jogadores comecem a perceber mais isto. Também acontecerá mais ao começo porque a maioria dos heróis desbloqueados são de ataque e porque cada herói pode curar-se a si mesmo. Em fim, vou ter de continuar a jogar para ver a sua evolução.

Senti que nem todas as personagens têm a mesma importância

Que os heróis estejam bloqueados ao principio irritou-me um pouco, mas é a melhor forma de manter os jogadores e mais sendo gratuito. É possível desbloquear cartas, ouro e outras coisas com os cofres que podemos abrir cada vez que aumentemos de nível. Isto de alguma forma ajuda os que não quiserem pagar nada.

Na realidade, mesmo que seja muito parecido ao Overwatch, existem detalhes completamente diferentes e originais neste jogo: o sistema de cartas de cada herói e as melhorias dentro do jogo, o processo de cura autónoma, a arte dos mapas, etc.

Continuarei a jogar Paladins?

A resposta é sim, mas não tanto como o Overwatch. Estarei atento a todas as melhorias, novos heróis e mapas, mas não jogarei todas as semanas como o faço com o Overwatch. É um jogo divertido que jogarei com os meus amigos por TeamSpeak. Mas como disse anteriormente, a falta de comunicação no jogo, dos modos e mapas o transformam el algo menos divertido para mim.

São dois jogos muito parecidos em muitos aspectos, mas na jogabilidade não tem nada a ver. As personagens, os mapas e as lutas… sem contar que um é gratuito e o outro não. O orçamento da Blizzard para o Overwatch não o tem a Hi-Rez, mas de certeza que com o tempo o Paladins melhorará visualmente também.

Editor Chefe
  1. Eu as vezes fico mais viciado no overwatch(por umas tres semanas) e depois vico muito viciado em paladins(mais ou menos o mesmo tempo) acho os dois jogos extraordinários e sempre jogarei os dois

Your email address will not be published. Required fields are marked *