Análise ao Philips 241B7Q – Monitor para escritório e para a vista

Qualidade do painel
84
Design
82
Qualidade de Construção
91
Menus
82
Review dos Leitores6 Votes
93
Modo LowBlue e PowerSensor
Braço sólido e versátil
Construção sólida
Modos pré-definidos sem os melhores ajustes
Ecrã muito largo
85

O mundo de monitores não é só feito de altas resoluções como QHD ou WQHD nem 4, ou elevadas taxas de atualização com 120, 144, 175 e 200 hz. Muitas vezes é preciso um painel sólido, com boas cores, e que a larga maioria de sistemas consiga suportar sem problemas. Nesta linha, recebemos o Philips 241B7QPJKEB/00. Um nome… chamemos-lhe Philips 241B7Q por agora.

Este monitor é uma das mais recentes apostas no mercado dos monitores e é voltado para trabalho, principalmente a nível de empresas, no qual a Philips apostou num painel IPS eficiente em termos energéticos e com opções para reduzir os efeitos de vista cansada.

Philips 241B7Q (12)

Primeiras impressões e design

Ao abrir a caixa fiquei surpreendido por ver uma coisa rara, um cabo display port, uma das interfaces deste ecrã. Muitos não trazem qualquer cabo, ou quando trazem, é HDMI. Não é muito importante para um ecrã FHD 60hz, mas é um extra interessante. Outra surpresa, foi o ecrã trazer um CD, porquê?

Adiante, ao tirar as coisas da caixa, notei no peso da base, e que a parte inferior era em metal. Algo que joga a favor do monitor, pois dá mostras da solidez do conjunto todo, bem como da sua estabilidade na mesa.

Philips 241B7Q (3)

Com uma base assim, temos espaço para colocar algo nela, desde canetas para ter à mão, a carteira ou telemóvel, ou o cartão do serviço para estar sempre à mão.

Outra pormenor que notei ao tirar as coisas da caixa, o braço do monitor. Tal como a base, pareceu-me muito sólido logo. Este é talvez o ponto mais forte do ecrã, pelo menos é a parte mais sólida. Pareceu-me bastante robusto, sem problemas para aguentar com o peso do ecrã.

 

 

 

 

 

 

 

Fiquei admirado com a facilidade de montagem do ecrã. O braço fica seguro à base com um parafuso apenas, que está preso nesta e facilmente, sem qualquer ferramenta, podemos aparafusar. Já para segurar o ecrã ao braço, é através de um simples encaixe, bastante seguro, sendo preciso pressionar num botão para soltar o braço do ecrã.

Depois de montado ele fica com quase 6 kg de peso e podemos verificar a robustez e versatilidade do ecrã. Além de podermos ajustar, facilmente, a altura do ecrã, podemos ainda virá-lo completamente na vertical, o que é bastante bom, principalmente no caso de ser usado como um ecrã secundário, para leitura de texto ou linhas, por exemplo.

Philips 241B7Q (15)

Quanto ao painel, apesar de a Philips nos prometer um desenho sem moldura, ou moldura super fina, não notámos nada fora do habitual. Hoje em dia já muitos monitores contam com molduras bastante finas. Contudo são poucos, ou nenhuns, aqueles que apresentam um desenho realmente sem moldura.

E a Philips teve uma boa ideia para a câmara, que se encontra escondida na parte superior do monitor, sendo preciso um simples click para a ativar. Na realidade, não era assim tão simples, pelo menos no modelo que testámos.

Para conseguir fazer esse pequeno gif, foram precisas várias tentativas. Por várias vezes ao pressionar, ela ficava presa, e nem à segunda tentativa conseguia fazer com que ela saltasse. Talvez tenha sido azar com este modelo, mas se for geral, era algo que podiam repensar.

O painel não é a coisa mais fina do mundo, apesar de ter um bom aspecto e uma moldura decente. O ecrã é bastante grosso, com mais de 5cm como podemos comprovar pelas especificações apresentadas – 541 x 332 x 570 mm, mais do dobro da largura para o meu ecrã pessoal.

Philips 241B7Q (20)

O monitor em uso

Como já referi, é um painel IPS, ou seja, In-plane switching. Um tipo de tecnologia com vantagens para quem trabalha bastante tempo em frente ao ecrã, pois conta com melhores ângulos de visualização e cores mais fidedignas, quando comparado com um painel TN.

Neste caso temos um painel de 24″, ou melhor, 23,8″ e uma resolução nativa de 1920 x 1080 com uma taxa de atualização de 60Hz.

Philips 241B7Q (9)

Em termos de conectividade contamos com várias opções, desde o HDMI e VGA, que encontramos em quase todos os sistemas, até ao DisplayPort, que encontramos em placas gráficas mais recentes, ou de produção, sendo a melhor opção para ligar vários monitores lado a lado. Outro beneficio dos painéis IPS como este, que contam com bons ângulos de visão, o que é importante se ligar-mos vários monitores para um utilizador.

No tempo que usámos, este esteve muito tempo como segundo monitor servindo de suporte. Cheguei a escrever alguns artigos com ele, pessoalmente, já ando a querer arranjar um segundo monitor para me ajudar a ler de um lado e escrever no outro, e esta análise ajudou-me a perceber isso.

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Este monitor em concreto tem dois pontos a seu favor quando dizemos que é um monitor pensado para trabalho. E um destes, ajuda bastante na altura de estar muitas horas em frente ao ecrã, o modo LowBlue. Este modo, à semelhança do que acontece nos smartphones e tablets que contam com ele, reduz a emissão de luz azul, o que reduz o stress na nossa vista.

Posso dizer que é realmente algo que ajuda, pois nas altas horas da noite, já cansado e com vista a começar a arder, ativar este modo fazia a diferença.

Conta com diferentes modos com ajustes pré-definidos, mas nós podemos modificar estas a nosso gosto. E ainda que eu não o tenha feito, sugiro que o façam, pois em nenhum me senti confortável. Ou não foram aplicados os ajustes ideais ou sou eu que estou muito habituado ao meu pessoal.

Philips 241B7Q (7)

Outro ponto a favor, é algo simples, mas bem pensado, e que já se vê em vários monitores da Philips há uns tempos, o PowerSensor. É uma tecnologia a pensar mais no local de trabalho, pois esta detecta a presença ou não de alguém em frente ao monitor, e caso nos afastemos do ecrã, a luminosidade reduz bastante, para poupar energia.

Após uns momentos, o monitor entra numa espécie de modo de suspensão, em que parece desligado, mas assim que voltamos ao nosso lugar, ele volta a ligar-se sozinho. Gostei bastante desta funcionalidade, e no local de trabalho é importante, não só para poupar energia, como para que ninguém veja o que deixámos aberto.

Algo que afecta muitos monitores LCD/LED é o chamado backlight bleeding, algo como fuga de luz. O que acontece é que a luz emitida não é completamente bloqueada pelo painel, mas infelizmente, isto é mais feitio do que defeito dos monitores.

No monitor que calhou, verificamos que este não tinha problemas de maior, notando-se apenas um bocado nos cantos, mas nada de preocupante. Pode ser sinal de um bom trabalho de controlo de qualidade da parte da Philips, ou apenas sorte no monitor que nos calhou.

Philips 241B7Q (4)

Contudo, nos casos mais preocupantes, apenas pode ser mais chato em imagens com mais níveis de preto. Mesmo assim, é um defeito que pode sempre ser contornado em certa medida, se perderem algum tempo com as definições de brilho do ecrã e iluminação, também, da divisão em que estão.

Extras e Áudio

De referir ainda que o monitor conta com várias portas USB 3.0 que permitem transferência de dados e ainda carga rápida de vários dispositivos, funcionando como um HUB. E a câmara, que infelizmente não tive chance de testar, conta com microfone integrado, para que o utilizador possa facilmente realizar video-chamadas, por exemplo.

As colunas também me surpreenderam, tendo em conta que é um ecrã que se destina a locais de trabalho até. O posicionamento não parece o melhor, pois estão na parte inferior do painel, apontadas para baixo, para a mesa. Contudo, o som que sai destas é bastante limpo para umas colunas de 2W de monitor.

Conclusão

O Philips 241B7Q destaca-se principalmente pelas sua versatilidade de posicionamento, entre vertical e horizontal e a possibilidade de rodar o ecrã no seu braço, bem como ajustar a sua inclinação, fazem dele uma boa opção para o local de trabalho, como monitor principal ou secundário!

Uma vez que procura servir o sector de produtividade e empresarial, contar com um painel IPS e ser energeticamente eficiente, com um preço relativamente baixo, é seguramente uma boa aposta.

Philips 241B7Q (2)

Este Philips 241B7Q já está no mercado nacional desde o inicio do ano com um PVPR de 239€, podem ver mais alguma informação na página da Philips!

Resumo das especificações

  • Painel: LCD IPS;
  • Tamanho do painel: 60,5 cm (23,8 pol.);
  • Rácio de visualização: 16:9;
  • Resolução: 1920 x 1080 @ 60 Hz;
  • Tempo de resposta (típico): 5 ms (Cinzento a cinzento)*;
  • Brilho: 250  cd/m²;
  • Rácio de contraste (típico): 1000:1;
  • SmartContrast: 20 000 000:1;
  • Densidades de píxeis: 0,275 x 0,275 mm;
  • Ângulo de visualização: 178° (H) / 178° (V) @ C/R > 10;
  • Sem cintilação: SIM;
  • Melhoramento de imagem: SmartImage;
  • Cores do ecrã: 16,7 milhões;
  • Frequência de varrimento: 30 – 83 kHz (H) / 56 – 76 Hz (V);
  • sRGB: SIM.
  • Modo ECO: 10,3 W (tip.)
  • Modo ligado: 15,4 W (tip.) (Método de teste EnergyStar 7.0)
  • Modo de espera: <0,3 W (típ.)
  • Dimensões com suporte (altura máx.): 541 x 492 x 257  mm
  • Dimensões sem suporte (mm): 541 x 332 x 57  mm
  • Embalagem em mm (LxAxP): 603 x 492 x 187  mm
  • Conteúdos da caixa: Cabo D-Sub, cabo DP, cabo USB, cabo de áudio, cabo de alimentação, Documentação do utilizador;
  • Peso com suporte (kg): 5,83  kg;
  • Produto sem suporte (kg): 3,52  kg;
  • Produto com embalagem (kg): 6,45  kg;
  • Altifalantes incorporados: 2 W x 2;
  • Webcam incorporada: Câmara de 2.0 MP com microfone.

 

Nutella Man

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Qualidade do painel
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